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sábado, 24 de dezembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DOCUMENTÁRIO:

“O sonho não acabou - 100 anos depois”

Carlos Levy, diretor do filme "O sonho não acabou"
Esse é o nome do documentário do diretor rondoniense Carlos Levy que está preparando novo trabalho,  com lançamento previsto para 2012, em homenagem ao centenário da construção da estrada de ferro “Madeira Mamoré”. As filmagens já começaram nos trechos que englobam a ferrovia de Porto Velho a Guajará-Mirim.

Na Bolívia, o documentarista se dedicou a registrar o local do apogeu da produção da borracha, mais precisamente em Cachuela Esperanza, local onde casas e edificações da época ainda resistem ao tempo. O governo boliviano já iniciou processo de revitalização em algumas dessas edificações. Para isso conta com apoio de entidades internacionais.

A cidade é do tempo do império de Nicolas Suarez, seu criador e fundador. Na época, foram construídos hospital, teatro, bares, banco, farmácia, telegrafia, igreja e moradias para atender aos moradores que trabalhavam na extração da borracha e aos convidados europeus e brasileiros de Nicolas Suarez. Hoje, Cachuela Esperanza, com seus 900 habitantes, sobrevive de sua história e da agricultura de subsistência e de passeios turísticos em Guayaramerin, num percurso de 44 quilômetros, via terrestre, com uma travessia de balsa. E na beira do rio pode-se observar a cachoeira que banha a cidade e degustar de uma iguaria regional:  a “pacúpeba” frita, peixe pescado no rio Mamoré.

Residência de Nícolas Suarez - Cachuela Esperanza-Bolívia
“O sonho não acabou - 100 anos depois”, está sendo dirigido por Carlos Levy, um rondoniense preocupado em manter viva a memória de sua terra para futuras  gerações. Através desse documentário, que retrata as pessoas que fizeram e ainda estão fazendo história na busca do sonho de rever as locomotivas da “Madeira Mamoré” em funcionamento. Com um estilo e linguagem diferente, buscando  cenas de época para enriquecer o material, com pesquisa na literatura brasileira e boliviana, Levy quer mostrar que em Rondônia tem pessoas que se preocupam em manter viva a memória da gente e do povo de Rondônia, contribuindo ainda com a história e a produção audiovisual rondoniense.

Golda Barros - Produção de making off
Para a produção do filme Levy conta com o apoio do engenheiro Abrahan Imopoco e Carlo Jopi para a logística da Bolívia (Guayaramerin). Golda Barros está à frente da produção executiva e making of, e conta com o apoio da Pousada “Sítio do Chicão”, no Brasil.

Extraído de dados fornecidos pela Assessoria.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

2.º Festival de Cinema Curtamazônia


O 2º Festival de Cinema Curtamazônia, realizado no dia 13 de julho, no Mercado Cultural, em Porto Velho-RO, contou com 252 filmes inscritos de 19 estados brasileiros.

Os filmes selecionados, com a participação de 252 inscritos de 19 estados brasileiros que irão abrilhantar nossa Rondônia (mostras em Porto Velho, Candeias do Jamari e Cacoal) exibindo a nossa imensa diversidade cultural, num país crescente na produção cinematográfica, são os seguintes

Curtas-metragens:   

- “ILHA DE JACÓ” direção Marcelo Bichara, doc, 13 min, 2010, RJ
“O FALSÁRIO DE HITLER”, direção Vicente Moreno, doc, 15 min, 2010, RS
- “O VELHO DO RIO”, direção Leonardo Alves de Oliveira, doc, 20 min, 2010, PB
- “A CURA”, direção Rodrigo Sena, doc, 20 min, 2010, RN
- “TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM”, direção Frederico Cabral, animação, 15 min, RS
- “CÉU, INFERNO E OUTRAS PARTES DO CORPO”, direção Rodrigo John, animação, 7 min, 2011, RS
- “TEMPESTADE”, direção Cesar Cabral, animação, 10 min, 2010, SP
- “O LADO NEGRO DA LUA”, direção Yargo Gurjão, 6 min, 2010, CE
- “RIBEIRINHO DO ASFALTO”, direção Jorane Castro, ficção, 25 min, 2011, PA
- “MUITA CALMA NESSA HORA”,direção Frederico Ruas, ficção, 8 min, 2010, RS
- “UM ANIMAL MENOR”, direção Pedro Harres e Marcos Contreras, ficção, 20 min, 2010, RS
-  “DEPOIS DO ALMOÇO”, direção Rodrigo Diaz, ficção, 13 min, 2010, SP
-  “PINBALL”, direção Ruy  Veridiano, ficção 18 min, 2010, SP
-  “MAPA MUNDI”, direção Aristeu Araújo, ficção, 15 min, 2009, RS
- “EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO”, direção Daniel Ribeiro, ficção, 17 min, 2010, SP.
  
Reportagem regional:
- “LIVRARIA QUARUP”, direção Zaine Chaves, 10 min, 2010, MG.

Outras categorias:
- (IN) FINITO PARTICULAR”, direção Nei Francisco, móvel celular, 3 min, 2011,RJ;
- “NOVOS VELHOS”, direção Rafael Jardim, câmera fotográfica digital, 2 min, 2010,BA; 
-“AVES DO BRASIL CENTRAL”, direção Havita Rigamonti, ambiental, 20 min, 2009, PR.

(não houveram inscritos na s categorias webjornalismo, reportagem nacional)



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um dia em Porto Velho

por Fernanda Santiago

Foto: Reginaldo Barbosa
O Almanaque Brasil viaja a uma das capitais mais prósperas da Região Norte; descubra as curiosidades culturais da cidade do Sol.

Depois de uma longa viagem, o Almanaque Brasil desembarcou sob 33 graus no Aeroporto Internacional de Porto Velho – Governador Jorge Teixeira, em Rondônia. Nosso destino: o pôr do sol às margens do Rio Madeira.

Jader, taxista rondoniense, nos indicou um restaurante onde pudemos conhecer, e claro, experimentar um dos pratos típicos da região: o grelhado de dourado (peixe de água doce que pode chegar a 20 quilos) com pirão, farinha d’água e pimenta de cheiro.

A cidade de Porto Velho, que há um ano tinha uma população de 426 mil habitantes, segundo os dados de 2010 do IBGE, está aprendendo, ou ao menos tentando aprender, a conviver com os mais de 40 mil novos habitantes contratados para as Usinas Hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, respectivamente há 10 e 150 quilômetros da capital.

A construção das usinas do Complexo do Rio Madeira impulsionou a economia e o turismo na região, dando visibilidade a um estado esquecido pelos grandes centros do País. Porto Velho está redescobrindo suas riquezas e a força da cultura local, baseada na mistura entre os milhares de brasileiros que viram e veem em Rondônia o Eldorado brasileiro.

Durante a passagem por Porto Velho, o Almanaque visitou quatro pontos turísticos importantes da cidade, que oferecem o agradável sabor da Amazônia.

Mercado Municipal de Porto Velho
Apesar de muito simples, o mercado guarda grandes delícias da região amazônica, produtos com sabores únicos que só encontramos lá. Frutas, peixes, ervas, misturas, tudo comercializado por ilustres personagens com muita história para contar.

Conhecemos Akita, filho de japoneses que vieram ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial. Nascido e criado em Rondônia, o nissei é dono de uma banca com produtos curiosíssimos, que vão de castanha do Pará a compostos de catuaba para finalidades sexuais.

No passeio, conhecemos também o Francisco do Cupuaçu, famoso por ter os maiores frutos da região. “O meu cupuaçu é tão doce que você pode fazer geleia, suco, polpa, o que você quiser”, garante o comerciante.

Estação Porto Velho da Estrada de Ferro Madeira Mamoré
Foto: Wania Ressutti
A primeira estação foi inaugurada em 1912 com a também Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM). A construção é um marco na história sócio-econômica no Brasil, o ciclo da borracha, estimulados com o início da indústria automobilística no exterior do País.

Chamada de Ferrovia do Diabo, a Estrada de Ferro vitimou milhares de trabalhadores que tentaram a sorte na região ao trabalhar para a construção dos trilhos do trem. Quando foi inaugurada, a EFMM já não tinha mais serventia à indústria da borracha. O Brasil perdia feio na produção de látex contra as seringas plantadas pelos ingleses na Malásia. Confira a história num texto do Almanaque sobre a Ferrovia do Diabo.

Para guardar as lembranças amargas daquela época, a Estação mantém o Museu da EFMM. Os objetos expostos contam a história de um marco importante do ciclo da borracha, e os prédios foram restaurados com a mesma arquitetura da época do funcionamento da ferrovia.

Rio Madeira
Foto: Wania Ressutti
Com extensão aproximada de 1.450 quilômetros, o rio que nasce na Cordilheira dos Andes, na Bolívia, compõe uma das mais belas paisagens da região: o pôr do sol.

Ao som de Valdik Soriano, que ecoava de um dos barcos, pudemos seguir para um dos mirantes do rio e tomar um caldo de tacacá, iguaria da região amazônica brasileira composta por tucupi (raiz da mandioca), jambu (erva típica com poder de adormecer a língua e os lábios), camarão salgado e goma de mandioca.

A paisagem é surpreendente. Por causa da beleza do pôr do sol no horizonte do rio Madeira, Porto Velho é considerada a terra do Sol.

Mercado Cultural
Fotos de Visit Brasil/David Rego Jr
Já é tarde e a última parada é o Mercado Cultural, na Praça Getúlio Vargas, em frente ao Palácio do Governo. Com a criação do Município de Porto Velho, em 1914, construiu-se também o primeiro Mercado Público Municipal.

Mas, em 1966, um incêndio de procedência nunca confirmada destruiu o prédio. Em 2009, o Mercado foi reinaugurado para fins culturais e rebatizado de Mercado Cultural.

O local tem um café muito agradável onde é possível se deliciar com uma tapioca de castanha do Pará. Enquanto isso, Elizeu Braga, rondoniense, conta histórias dos moradores mais antigos da cidade.
Ao Almanaque Brasil Elizeu contou sobre uma família de barbadianos (termo atribuído aos negros estrangeiros vindo do Caribe na década de 1930), que levou, além da forte influência no desenvolvimento econômico de Porto Velho, a presença cultural da família, que dura até os dias de hoje.

“Os Johnson chegaram em 1930 para trabalhar na construção da estrada e o senhor Norman Johnson, o patriarca, instalou a primeira central de linha telefônica em Porto Velho. O filho dele, Bubu Johnson, fundou o primeiro grupo de chorinho da região e é um dos melhores tocadores de violão de sete cordas da região Norte”.

sábado, 26 de março de 2011

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE PATAS

A Associação Protetora dos Animais Desamparados Amigos de Pata estará oferecendo, no domingo, 10 de abril, uma FEIJOADA em prol dos animais abandonados que vivem no abrigo.

O almoço será realizado na avenida Salgado Filho com Padre Chiquinho, no bairro Santo Antônio, em Porto Velho, e custa somente, R$ 15,00/pessoa.
Aproveite e vá almoçar com a família.

Mas se você não puder ficar (que pena! ), leve a sua feijoada para casa. O que você não pode é perder A FEIJOADA DO BUIU – a melhor de Porto Velho.

Os amigos de pata agradecem.


Conheça um pouco mais sobre os Amigos de Patas

A Associação Protetora dos Animais Desamparados – Amigos de Patas – APAD, nasceu do amor e preocupação de 20 membros fundadores, por todos os animais abandonados da Cidade de Porto Velho – Rondônia.

Como sabemos, para tornar este sonho realidade será preciso percorrer um longo caminho, em que não será suficiente todo o amor e dedicação daqueles que abraçaram essa causa.

O importante é que esta semente já foi plantada e a Associação Amigos de Patas foi devidamente registrada perante o 4.º Ofício de Notas e Registro Civil desta Capital e encontra-se inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 10.807.213/0001-83.

Além disso, lembramos que este projeto é de toda a população local, pois o número de animais abandonados e alvo de maus-tratos apenas vem crescendo com o decorrer dos anos, colocando em risco a saúde e incolumidade públicas.

Portanto, resta evidente que não podemos continuar inertes e chegou a hora de, literalmente, unir-mos as nossas forças e colocar a mão na massa, para ajudar essas criaturinhas que tanto adoçam as nossas vidas e só sabem retribuir o amor e carinho que recebem.

Conheça a Associação Protetora dos Animais Desamparados

Células-Tronco 2

O tratamento com células-tronco têm sido hoje a grande esperança de centenas de famílias cujos filhos sofrem de doenças degenerativas

Batizada de medicina regenerativa é a grande descoberta do século, desde o advento da penicilina.

A terapêutica ainda passa por estudos e nem todos conseguem se beneficiar desse conhecimento, já que é preciso deslocar-se a outros países para esse tipo de tratamento. Hoje, a maior referência na área é a China, onde as pesquisas são apoiadas pelo governo e muitos brasileiros têm se deslocado para lá. Outros países, como a Alemanha, também têm sido o destino de tantas famílias esperançosas.

Apesar de alguns especialistas britânicos alertarem que o tratamento ainda não foi aprovado e pode ser potencialmente perigoso(1) é cada vez mais crescente o número de famílias que gastam suas economias na tentativa de dar uma nova oportunidade a seus entes queridos.

Rehia Silvia Martin é uma dessas mães que, cheia de esperança, lança uma campanha para tentar dar ao seu filho Caio, uma nova chance de viver a vida como uma criança normal.

O Caio é um doce de pessoa. Está sempre sorrindo e com alto astral.
Rehia fez várias tentativas em São Paulo, mas somente em Fortaleza, onde mora atualmente, conseguiu encontrar ajuda. Assim que conseguiu um endereço, ela enviou o caso do Caio para análise e recebeu resposta favorável, inclusive já agendaram a cirurgia dele para julho deste ano.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dá um desconto de 80% para ela, mas a passagem dele é paga integral. Após o implante, será preciso fazer fisioterapia, que tem que ser intensiva (mínimo de 4h dia). Mas já existe clínica para essa etapa, em São Paulo. O que ela precisa é de ajuda para complementar a passagem e se manter na Alemanha o tempo necessário para o implante. Então, toda ajuda é bem vinda.

Segue abaixo o seu apelo.

Caio
Meu nome é Rehya e tenho um filho, com paralisia cerebral, de 18 anos, chamado Caio. O Caio tem seu cognitivo preservado, ou seja, entende absolutamente tudo e conseguiu concluir o Ensino Fundamental.

Entretanto, desde o nascimento, é dependente nas suas funções motoras, isto quer dizer que ele não anda, não come sozinho ou escreve porque não tem coordenação motora e fala muito pouco, com muita dificuldade - apenas as pessoas que convivem com ele o entendem, porque ele soletra, quando possível, para se fazer entender

Seu quadro físico (por conta da sequela que ficou pós-parto) é fruto de uma Negligência Médica ocorrida dentro da Academia da Força Aérea Brasileira, e existe um processo junto a Justiça Federal há mais de 13 anos aguardando um desfecho. Infelizmente, como todos sabemos, a nossa Justiça é lentíssima, por isso sou obrigada a pedir ajuda a todos aqueles que, neste momento, estão lendo esta mensagem.

Há aproximadamente um mês conheci alguns pacientes que foram à Alemanha e fizeram o Transplante de Célula Tronco. Fiquei perplexa em saber que tal procedimento já está sendo realizado com tanto sucesso naquele país. Até então, pensava que a Ciência ainda estava na fase de pesquisas com Células Tronco e que só daqui a alguns anos meu filho poderia usufruir de mais esta maravilha da Ciência.

Todas as pessoas que fizeram este transplante estão melhorando muito, eu vi e ouvi o relato de cada uma delas, na mesma clínica que meu filho faz terapias. Procurei saber e descobri que existem muitos outros casos relatados em videos na internet com pessoas do mundo todo, inclusive reportagens da Rede Globo.

É por isso que eu, tendo recebido amorosamente de Deus a missão de mãe do Caio, meu filho tão querido, resolvi iniciar esta campanha (através da internet), a fim de arrecadar o montante necessário para poder oferecer a ele esta oportunidade que pode mudar seu futuro. É por ele que eu peço ajuda, porque, de verdade, ele merece, não por ser meu filho, mas por ser um ser tão especial, que consegue amar a todos da mesma forma, sempre disposto a tudo, apesar de todas as suas dificuldades, sempre companheiro, aceitando tudo com resignação, sempre com um sorriso nos lábios, sempre cativando a muitos apenas com seu jeitinho meigo e alegre. Este é o meu filho Caio, tão amado, tão querido, que merece muito, mas muito mais do que uma chance de talvez poder comer sozinho, escrever, andar ou quiçá jogar futebol - sua maior paixão...
- Seja feita a vontade de Deus –

Assim inicio esta campanha, contando com a sensibilidade de cada um, companheiros da mesma família universal e acreditando que conseguirei vencer a mais este desafio.

Se puderem colaborar agradeço muito e se não puderem, por favor, repassem esta mensagem.

BANCO DO BRASIL
AG. 0386-7
CC. 92869-0
REHYA SILVIA MARTIN


(1) (Noticia publicada no site “Estadão.com.br/ciência”, em 01 de setembro de 2010, http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,especialistas-advertem-sobre-riscos-de-turismo-de-celulas-tronco,603634,0.htm

segunda-feira, 14 de março de 2011

A dor da saudade

Todo mundo já teve uma perda na vida.
A perda de um pai, de uma mãe,
De um irmão, de um filho, de um amigo.
A perda de uma pessoa querida que se sabe, nunca mais voltar.
E quem já passou por isso conhece bem
O vazio que se transforma a vida,
A dor que nos sufoca, mas não nos mata,
A agonia que alimenta a nossa ferida.

Eu vi minha mãe ir embora.
Também vi meu pai partir.
Se na primeira pensei chegar ao fundo do poço,
No segundo nem poço mais tinha, pr' eu cair.
Não é fácil descrever o sentimento latente.
Por fora nos mostramos forte,
Mas por dentro ... aquele fogo ardente.

Confesso que em meu íntimo, fiquei a me perguntar:
- O que fiz, meu Deus, para cada um me abandonar?
Mas a vida não para e a gente tem que seguir em frente.
Mesmo carente, se finge de morta,
(Morta? Finge?)
Olha adiante e segue radiante
Mais um dia se passa,
O sol aparece
E a gente vai em frente,
Levando no peito essa dor que nunca acaba,
Mas que aprendemos, na marra, a conviver.
E assim vai-se carregando a vida
Até o dia em que tudo termina (ou recomeça?)
E um dia, a gente se reencontra.
Em outro lugar, outra dimensão,
Ou quem sabe, em outra vida.
Mãe, Pai, perdoem-me se me visto de sofrimento e exponho as feridas no meu coração, mas sinto muita falta de vocês.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dotes culinários

Quem me conhece sabe que os dotes culinários nunca foram meu forte.
Também não foi resolução de ano novo me aperfeiçoar na arte.
Na verdade desde criança pouco gostei de cozinhar. Minha mãe bem que tentou, mas minha irmã, mais nova que eu, sempre assumiu o controle e nunca reclamei o direito de irmã mais velha. Ela sim, cozinheira de mão cheia.
Mas eu???? Odeio cozinhar e quando cozinho as pessoas até elogiam, mas não aprecio o que faço. Exceto para doces. Quando cismo, doce é meu forte. Bolos não, mas pavês, tortas, mousses... e drinks, então. Esses me deleiteio.
Mas parece que os primeiros dias de 2011 despertaram em mim o prazer da transformação de alimentos. Em apenas dois dias deste ano novo já fiz um lombo de porco assado, uma farofa de uva passas, uma salada russa, transformei o lombo em carne louca, e olha que carne louca se faz com lagarto.
Bom, se ficou palatável não sei dizer. O fato é que estou inspirada e isso pode ser um prenúncio de um ano novo cheio de novidades...
Ou pode ser influência do filme “Julie e Julia”, que assisti ontem, ou ainda, apenas o efeito do espumante, cujas últimas gotas acabam de descer por minha garganta.
De qualquer forma, acho que comecei o ano com o pé direito.
Meus amigos que me aguardem.

Ano novo, Vida Nova.

Ano novo, Vida Nova.
É assim que a maioria das pessoas imagina suas vidas a cada dia primeiro de janeiro que se inicia.
Este ano podíamos fazer algo diferente. Não vamos imaginar, vamos agir.
O que você quer fazer? Aonde quer ir? Viajar? Reencontrar aquele amigo que não ver há anos? Ficar com sua família? Pedir perdão? Divertir-se mais? Ser uma pessoa melhor? Qual o seu sonho?
Que tal lutarmos contra as guerras?
Guerra da pobreza, da desigualdade, da fome, da inveja, da maldade, da insensatez...
Que tal distribuirmos as sementes da esperança, da alegria, da bondade, da humanidade?
Vamos, reflita, aja, resolva, tome atitudes, faça a diferença.
Pois como já dizia Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora não espera acontecer”.
Vamos então, fazer deste novo ano uma verdadeira vida nova.
Faça a sua escolha!